A Justiça de Deus

Na última semana, terminamos o estudo do capítulo 3 de Romanos lá em casa. A questão que mais me chamou atenção foi a maneira com que Paulo abordou o conceito de justiça.

Ele começa o assunto ainda no Cap. 1 tratando do pecado dos gentios, em geral. Continua no capítulo 2, tratando do pecodo dos judeus, especificamente. E me parecia que ele concluía o assunto na máxima “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23). Mas o evangelho não é a respeito da nossa justiça (ou falta dela). O evangelho é o anúncio da justiça de Deus.

E onde se manifesta essa justiça? No reino milenar? No grande trono branco, quando o último inimigo será lançado no lago de fogo? Era o que me parecia fazer mais sentido. “Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] (…)” Rm 3:21-22.

Se o conceito de justiça está atrelado a regras, e às respectivas punições ou retribuições por cumpri-las, então a manifestação da justiça seria um julgamento. Mas Paulo parece tratar de um conceito de justiça atrelado ao padrão moral, uma justiça subjetiva. Nesse sentido, o sacrifício de Cristo na cruz é a maior e mais clara manifestação da justiça de Deus, de sua moral subjetiva, de quem Ele é…

Deus é amor!

 

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